Em termo cientistas que atuavam no século XX, acreditavam que o cérebro crescia de segundo um padrão imutável e geneticamente imutável, mas com a evolução dos estudos científicos, hoje, já é quase unanime o consenso de que o cérebro pós-natal é moldado pela experiência, essa modelação ocorre de maneira mais agressiva nos primeiros meses de vida, mas continua a ocorrer até o final da vida; é importante ressaltar que o cérebro alcança 90% de seu peso final aos 3 anos de idade; Os surtos de crescimento do cérebro coincidem com mudanças no comportamento cognitivo do individuo; O cérebro esta divido em duas partes (anexo 2), hemisfério direito e esquerdo ,os diferente hemisférios cerebrais tem suas próprias especializações, essa especialização se da o nome de lateralização, o hemisfério esquerdo se ocupa principalmente com a parte da linguagem e do raciocínio logico, já o direito fica encarregado principalmente com as funções visuais e espaciais, há lateralização aumenta com a idade atingindo seu auge entre 25 e 35 anos, os dois hemisférios são unidos por uma espessa faixa de tecido chamada 4 corpo caloso, que lhes permitem compartilhar informações e coordenar comandos, o corpo caloso cresce significativamente durante a infância, atingindo o tamanho definitivo aos 10 anos, mas a evolução deste incrível órgão nunca para, sua plasticidade nunca termina, ela esta sempre ocorrendo como aponta J. E. BLACK, 1998, que cita que a plasticidade continua por toda a vida enquanto os neurônios mudam de tamanho e de formato em resposta da experiência ambiental, tais descobertas foram um incentivo para esforços bem sucedidos em estimular o desenvolvimento do cérebro de bebês prematuros, Essa citação deixa claro como o fator ambiente muitas vezes predomina sobre o desenvolvimento orgânico, as diferenças de desenvolvimento entre os quatro bebes mostrados no documentário, deixa claro que é há cultura que formata o novo individuo, cultura que impõe suas regras desde o parto até o fim de suas vidas, a criança africana vem a o mundo pelo o parto normal, sem médicos anestesia, a sua única ajuda é uma pessoa mais velha de sua tribo, já a criança norte americana vem a mundo pelo a cesariana, sendo acompanhada pelos médicos e pelo pai, o anos se passam em si mas as diferenças culturais continua entre todos os personagens do documentário, onde dois vivem no meio urbano e os outros em meio a os animais que ali brincão diariamente com eles, é incrível a diferenças e as semelhas entre essas distintas culturas, o zelo entre os genitores em ambas as culturas se assemelham, mas o fator perigo se diferencia muito entre eles, em um momento do documentário um dos bebes aparecem em meio a bois, sozinho, imagino como este comportamento seria chocante comparado a criação da criança norte americana e a europeia, o alimento entre os bebes após o nascimento são os mesmos, o leite, mas o modo particular de amamentação de cada cultura impressiona, talvez o mais distinto seja o da mãe africana que amamenta as crianças de pé a qualquer momento; O desenvolvimento não segui a regra de uma sequencia universal, mas o ritmo não parece responder a certos fatores contextuais, um ritmo de desenvolvimento considerado normal em uma cultura pode não ser em normal em outra. 

Bebês africanos tendem a ser mais avançados do que os norte americanos e europeus em sentar-se, andar e correr, algumas culturas encorajam desde muito o desenvolvimento de certas habilidades, em quanto outras culturas praticam o oposto. 

O comportamento das mães Ache que puxam o seus bebes de volta para o colo quando estes começam engatinhar e se afastar, retardando assim o desenvolvimento, estes bebes só conseguem andar por volta dos 18 meses, este exemplo fixa claramente importância da influencia do desencorajamento desenvolvida por parte da cultura, retardando desse modo algumas habilidades especificas.